segunda-feira, 29 de julho de 2013

O jogo do amor!


Desde quando montei meu primeiro blog, queria postar que fosse uma frasesinha por dia. Inspirada no filme Julie&Julia, onde Julie tenta por um ano cozinhar 500 e poucas receitas de um livro famoso de culinária e postava tudo em seu blog. Nunca consegui, mas nunca desisti. E hoje tô aqui pra falar de mim, de você, de nós e não de comida, mas de sentimento. 

Eu não me canso de tentar, mas inacreditavelmente ainda não aprendi a jogar! O amor, é um jogo sim. Jogo de sedução, jogo de interesse (exclui-se o material, pelo menos pra mim) interesse em estar perto. Em estar junto. Jogo do quem cede mais. Jogo do quem sofre menos. Mas... um jogo!

Errante e feliz. Esse texto vai recheado de músicas, eu sempre colocando-as como minhas... Minhas palavras. Pois, como disse o Mestre Jobim, "Fundamental é mesmo o amor É impossível ser feliz sozinho", e é, que seja a companhia mais fiel do mundo, do seu cão, mas sozinho ninguém vai a lugar nenhum.

Conversando com amigas de longa data, e nós três quase balzaquianas, citamos vontades aproximadas que estamos tendo, achamos que o corpo pede e a alma também. Queremos um companheiro, uma família, estamos satisfeitas com nossos trabalhos, mas falta com quem compartilhar. É chegada a hora do basta no superficialismo, queremos concretude em tudo! Ainda bem, que não sou só eu, Ufa! Estava à procura de um analista, achava que estava surtando!

Cansei de escolher, quero ser escolhida, alguém meu par! 

Fiz até um poema. Num descuido de atitude impulsiva que tive. 

Ausente, silente...
Feliz pela metade
Brigar não faz parte.
Gosto da tarde, quando você está presente.
Inquieta pra você voltar, 
Trazer paz e felicidade
E tudo ficar inteiro novamente
Pra sempre...


Mas quem sou eu, perto da minha escritora preferida de Crônicas, Martha Medeiros. Ela me conhece, aposto?! Ela fala coisas sobre mim, deve ser o codinome de algum de vocês, não? Olha isso:

" Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro antes, durante e depois de te encontrar. Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar. Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência, pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua desajeitada e irrefletida permanência." (Porque Sumi)

Tá vendo? Sou eu, eu mesma! 

A dica é da Pimentinha, Elis Regina: "Nem sempre ganhando, Nem sempre perdendo, Mas, sempre aprendendo a jogar..." 

É isso. Ah, o amor!