segunda-feira, 15 de julho de 2019

Críticas políticas: PMES, o alvo de sempre

Quando uma coluna produz esse tipo de conteúdo com um conjunto de associações com o objetivo de moldar e influenciar os leitores, só transparece que há questões implícitas de puro preconceito ou ataque velado, como de costume.

Os dados sobre os militares existe e se chama "Perfil das Instituições de Segurança Pública, 2014-2016" porém a forma que foi exposta em frases simples e com chamariz de uma manchete dessa "MAIORIA DA POLÍCIA MILITAR DO ES TEM ENSINO MÉDIO E É PARDA", é inegável o que - e quem, se quer atingir.

A coluna tratou os dados de forma a assimilar a raça e escolaridade com capacidade resolutiva e eficiência. Criando um paradigma incoerente, que se torna verdade ao leitor. Total desinformação!

Os critérios de ingresso não podem ser dissociados da realidade, mas há que se lembrar que a própria instituição exige o aperfeiçoamento e habilidades (poderiam ser em maiores escalas, sim, mas aí vai de encontro a interesses políticos), e as questões individuais de conhecimento adquirido não foram avaliadas para construção dos dados. Entendo que a inércia não é característica do ser humano que precisa se capacitar para evoluir, assim sou eu individuo na sociedade, assim sou eu quanto instituição, (falei na primeiro pessoa, mas não sou policial, apenas admiradora).

Temos a Polícia Militar mais desvalorizada do Brasil e não só por questões salariais, mas por todo esse percurso que vem desvalorizando o sujeito Policial, a instituição e por fim a Segurança Pública.

Desde o levantamento das informações a respeito dos crimes contra a vida, o ES apresentou recentemente o melhor índice registrado desde 1996, ou seja, mesmo diante a desvalorização e essa tentativa frustrada de diminuir a classe, os números não negam. Pois aqui apresentamos resultados práticos, discrepante não é?

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