Quando uma coluna produz esse
tipo de conteúdo com um conjunto de associações com o objetivo de moldar e
influenciar os leitores, só transparece que há questões implícitas de puro
preconceito ou ataque velado, como de costume.
Os dados sobre os militares
existe e se chama "Perfil das Instituições de Segurança Pública,
2014-2016" porém a forma que foi exposta em frases simples e com chamariz
de uma manchete dessa "MAIORIA DA POLÍCIA MILITAR DO ES TEM ENSINO MÉDIO E
É PARDA", é inegável o que - e quem, se quer atingir.
A coluna tratou os dados de forma
a assimilar a raça e escolaridade com capacidade resolutiva e eficiência.
Criando um paradigma incoerente, que se torna verdade ao leitor. Total
desinformação!
Os critérios de ingresso não
podem ser dissociados da realidade, mas há que se lembrar que a própria
instituição exige o aperfeiçoamento e habilidades (poderiam ser em maiores
escalas, sim, mas aí vai de encontro a interesses políticos), e as questões
individuais de conhecimento adquirido não foram avaliadas para construção dos
dados. Entendo que a inércia não é característica do ser humano que precisa se
capacitar para evoluir, assim sou eu individuo na sociedade, assim sou eu
quanto instituição, (falei na primeiro pessoa, mas não sou policial, apenas
admiradora).
Temos a Polícia Militar mais
desvalorizada do Brasil e não só por questões salariais, mas por todo esse
percurso que vem desvalorizando o sujeito Policial, a instituição e por fim a
Segurança Pública.
Desde o levantamento das
informações a respeito dos crimes contra a vida, o ES apresentou recentemente o
melhor índice registrado desde 1996, ou seja, mesmo diante a desvalorização e
essa tentativa frustrada de diminuir a classe, os números não negam. Pois aqui
apresentamos resultados práticos, discrepante não é?
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